“Não tem açúcar”. Esta é a primeira fala audível de uma senhora que aparenta já ter passado, há algum tempo, a meia-idade. Antes de se sentar a tomar chá, preparou a mesa, com cuidado, colocando uma toalha de bolas brancas em fundo laranja, um bule e duas chávenas. A sala foi minuciosamente varrida e o pó afastado dos móveis, enquanto se ouvem murmúrios pouco perceptíveis ao ouvido humano. Olhar para o relógio de pulso é uma constante, como quando se espera ansiosamente por alguém. Podia ser uma daquelas amigas das nossas avós, que nunca chegou a casar, e nos convida a entrar na sua sala.
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