As expectativas eram tão altas que deviam ter outro nome.
Amantes de Carroll e sobretudo de Burton babavam-se e esmerdelhavam-se por cada fotograma que vinha à tona, de quando em vez.
Agora já está.
No Diário de Notícias, salvo erro, constava qualquer coisa como: para os que gostam de Lewis Carroll há Burton a mais; para os que gostam de Burton, há Disney a mais.
Pois é, mas não faz mal. Já há muito tempo que o purismo burtoniano ficou lá atrás.
O filme não é brilhante. Mas também, o que é que falta, realmente, para o ser?
Facto é que teve mais espectadores, no fim-de-semana de estreia, do que os "azulinhos" do Cameron. E, ao que parece, continua à frente no box office português e americano, desde a estreia.
As maravilhas são, sem dúvida, um exímio Chapeleiro, o Gato de Cheshire, a Lagarta Azul e, claro, a Rainha de Copas.
Why is a raven like a writing desk?
Sem comentários:
Enviar um comentário